quinta-feira, 26 de setembro de 2013



De repente fui sugada para um universo paralelo, uma atmosfera que nos envolvia de tal forma que a única coisa que nos completava era um ao outro.
A sua contemplação me tirava de órbita, teu cheiro, teus toques, teu beijo! Estes me traziam emoções e sentimentos que tampouco as palavras podem descrever. A música coroava tal momento digno da eternidade, momento que não precisava ser visto, enxergado. A luz não mais nos importava e o outros sentidos despertavam em nós sentidos até então desconhecidos, era uma plena sintonia onde nossos corpos pareciam imantizados perante a tanta energia que os nossos corpos emanavam.
Tais sentidos, tão entorpecentes nos levaram para uma órbita onde nada mais importava.
Talvez agora não consiga transparecer em palavras tudo que fora sentido, talvez seja assim, quando algo é intenso demais, verdadeiro, apenas se pode sentir, não mais rimar, tampouco expressar em palavras.
Mas, por hora, deixo tais palavras darem início a este momento, que talvez seja o início de tudo, e mesmo se não for não me importo, porque sei que ali reside a eternidade, a nossa eternidade!

Bruna Barbosa.

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