sexta-feira, 22 de abril de 2011

Entre o ser e o possível


O que serei se não um trouxa com amor no coração
ou quem sabe uma peça oca sem sentimentos, em vão
Ou então uma sonhadora desvairada
sonhando com os desamores desta vida
Serei eu uma trovadora da solidão
dentre tantos corpos jogados ao chão
Quem sabe eu venha ser um andarilho
perdida em meus trocadilhos
Talvez possa ser até uma poetisa
Expondo minhas próprias feridas
E finalmente eu nada serei
Sonhando um dia nesse castelo ter um rei

By: Bruna Barbosa

sábado, 9 de abril de 2011

Cansada de ser o que você quer que eu seja


Dentro deste imenso vazio
sinto em meu corpo um enorme frio
Em minha volta vejo paredes que não me permitem voar
lugares e pessoas que estão a me aprisionar
Negaram-me as minhas asas,
mas não podem controlar o meu coração
Resta-me somente está solidão
Tirem essas correntes de mim
mesmo que queiram, eu sei que não está próximo o meu fim
Não conseguem controlar a minha alma
não lhes permito que tirem a minha calma
Não entendem que não quero mais existir
nem permito-me mais sorrir
Tú me deixas cada dia mais nesta escuridão
faz-me sufocar com meu próprio coração
Meu sangue escorre como uma chuva em tardes de verão
e sei que após a chuva todos virão
Para escurecer meu mundo novamente
e aprisionar-me em minha própria mente
Continuo apenas vagando
e meu corpo aos poucos se acabando
Queria voar e conhecer o mundo
ao menos um dia viver algo profundo
Mas não permitem-me que isso aconteça
a minha volta querem que eu enlouqueça
Mas não vão conseguir
creio que um dia voltarei a sorrir
Almas que trancam-me na escuridão
almas que aprisionam meus sentimentos em meu coração
Sei que um dia para mim o sol voltará a brilhar
creio que um dia a escuridão irá embora e irei me libertar.

By: Bruna Barbosa

Penhasco


Estava caminhando sozinha em meio a esta escuridão
via vultos e ouvia vozes que eu não entendia o que queriam me dizer
Comecei a caminhar sem rumo
parei a beira de um penhasco
O vento frio batia em meu rosto
e eu comecei a ouvir uma voz dizendo: Pule!
Então eu olhei para baixo
vi somente a escuridão
E como uma tola eu pulei
pensando que lá embaixo estaria a minha felicidade
Hoje não posso dizer se realmente a encontrei
pois ainda estou caindo!

By: Bruna Barbosa

terça-feira, 5 de abril de 2011


Porta fechada guardando palavras ilustres,

Fazendo sombra às fotos do passado,

Medo que a luz apareça sem sentido acordando a realidade dos monstros,

Água ao lado matando a sede das fabulas,

Escorrendo pelos rios e alagando florestas sem prejudicar as borboletas,

Voando pelos céus ao alcance da metamorfose.



Quarto sustentando o escuro poder de significado das quatro paredes,

O amor muitas vezes passou e deixou vozes do puro desejo,

Deixou aqui a velocidade dos constantes privilégios da emoção,

Uma viagem a marte com passaportes ao doce mel da abelha rainha.



Aventurado foi à aniquilação do silêncio,

Que provocou as promessas ameaçadoras,

Conservando a tal verdade dos homens,

Atuando no breve momento dos sonhos,

Acordando pelo próprio despertador no meio da madrugada.



Ninguém escutou,

O quarto permaneceu em silêncio no inverno constante,

Lágrimas deixaram à marca no chão delicado,

Base de vidro que hoje passo com calma,

Para manter-me firme ao local que acreditei.



Agora semeio a experiência,

Ganhei o semblante noturno,

Possuindo uma mascara de palhaço enfeitando o sorriso,

Neutralizando o atrevimento e esperando que o dia amanheça.

O tempo passa e sinto seqüelas oferecidas pela lembrança,

Ao desprezo do corpo sou vulnerável a luz,

Conduzindo a escuridão do quarto.

by: Macro

O amor


Estaria eu enganada então,
mais uma vez se fez razão.
Me deleitei na pura ilusão do amor
pensando eu, uma imensa tola, que novamente não sentiria dor.
Tolos meus pensamentos
me trazando para perto de cada momento.
Momentos passados, não voltam mais
vivendo desses momentos, deixo de lado meus ideiais.
Talvez tudo não faça sentido realmente
ou talvez eu tenha sonhado demais com a gente.
O impossível nunca se tornará possível
e o real, hoje para mim é invisível.
Você me mostrou o arco iris,
mas não me disse que no fim não havia o ouro.
Foi tudo mentira então,
você mentiu para o meu próprio coração.
Apenas feche os olhos e deixe o tempo voar,
acredite que você é a única pessoa que irá realmente te amar!

By: Bruna Barbosa

sábado, 2 de abril de 2011


Quando eu te vejo
Espero teu beijo
Não sinto vergonha
Apenas desejo
Minha boca encosta
Em tua boca que treme
Meus olhos eu fecho
Mas os teus estão abertos
Tudo bem se não deu certo
Eu achei que nós chegamos tão perto
Mas agora com certeza eu enxergo
Que no fim eu amei por nós dois
Esse foi um beijo de despedida
Que se dá uma vez só na vida
Explica tudo, sem brigas
E clareia o mais escuro dos dias
Tudo bem se não deu certo
Eu achei que nós chegamos tão perto
Mas agora com certeza eu enxergo
Que no fim eu amei por nós dois
Mas você lembra!
Você vai lembrar de mim
Que o nosso amor valeu a pena
Lembra é o nosso final feliz
Você vai lembrar...
Vai lembrar...sim...
Você vai lembrar de mim.
Esse foi um beijo de despedida
Que se dá uma vez só na vida
Que explica, tudo sem brigas
E clareia o mais escuro dos dias
Tudo bem se não deu certo
Eu achei que nós chegamos tão perto
Mas agora com certeza eu enxergo
Que no fim eu amei por nós dois
Mas você lembra!
Você vai lembrar de mim
Que o nosso amor valeu a pena
Lembra é o nosso final feliz
Você vai lembrar...
Vai lembrar...sim...
Você vai lembrar de mim.


By: Thedy Corrêa