sábado, 29 de maio de 2010

Não Chores



Não chores doce criança
pois estas lagrimas ainda irão secar
Se apegue a pequena lembrança
de que um dia eu ainda hei de voltar
Enxugue dos olhos as lágrimas
mostre-me um sorriso na face
Deixe de lado as lástimas
antes que tudo se disfarce
Esqueça toda essa dor
lembre dos tempos de outrora
Não permita que isso destrua nosso amor
combata o que lhe faz chorar agora
Não chores pequena criança
tu ainda há de crescer
Apenas não deixe se esvair a esperança
de um dia no outono me rever
Olhe pela janela
as folhas já começaram a cair
Recorda-te da sentinela
que antes nos fizera sorrir
Ilumine seu pequeno olhar
não permita que em tristeza se afogue
Pela manhã um novo sol irá brilhar
talvez nossa alma se renove.

By: Bruna Barbosa

segunda-feira, 17 de maio de 2010



Quisera eu viver em um mundo sem alienação
olhar a volta do entorno e sorrir
Pudera eu ver o quão bonito é seu coração
ver que ainda esperança há de existir.
Tempos melhores não virão
de nada adianta se iludir
Toda sabedoria no entanto nunca é em vão
mesmo que um dia sua vida se esvair.
Não chore pequena criança
nem nunca perca sua essência
Não deixe que escape sua esperança
um dia eles entenderão sua vivência
Olhe agora para o céu
esqueça o mundo lá fora
Mentes alienadas estão cobertas por seu véu
logo mais não restará mais nada.
Enlouqueça, mas não se deixe levar
mesmo que o mundo lhe esqueça
Sua presença nunca irá nos abandonar
Apenas esqueça todos a nossa volta
eles nunca te compreenderão
De nada mudará essa revolta
apenas continue seguindo o seu coração!

By: Bruna Barbosa

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Controle de uma alma...


Perdendo o controle
sem saber para onde ir
vou seguindo sem rumo
apenas continuo a seguir
Me mate, tire a minha virilidade
deixe meu coração aos pedaços
Destrua minha sinceridade
mesmo que isso me deixe aos cacos
Olhe para mim agora, o que você vê?
pare e preste atenção
Estou a beira de enlouquecer
De muitas coisas eu perdi a noção
Fantasmas me assombram
pessoas me assustam
Agora me diga aonde eu me perdi
em que canto eu me abadonei
Talvez eu encontre aonde eu me esqueci
e lembrarei de como eu chorei
Eu preciso disso agora
não tente entender
São só lembranças de uma mente sem memória
Complexos que eu nunca vou esquecer
Não sei mais como me controlar
já deixei tudo para trás
Talvez eu tente me suicidar
sem pensar em nada mais
Deixe-me sozinha
me abandone novamente
Nada mais me fará mudar
nem mesmo se eu o amar
Pegarei meus restos nesse chão
adeus, agora irei embora
Jogue o que restar em meu caixão
quem sabe nos encontraremos em outrora.

By: Bruna Barbosa